sim, eles conseguem
crónicas da xávega (144)
tarda o sol
na terra do espanto
só as nuvens e o mar
se erguem sobre a areia
de onde homens partem
há dias que nos cansam
de sabermos tanto
sobre tantos e sabê-los
mesmo quando nos
sorriem
apesar de muito ter andado
ainda sei de onde sou
como sei que essa gentinha
sendo de onde diz que é
melhor fora que calados
como lixo debaixo de tapete
varridos
o remo bate na água
o barco ganha mar
tudo fica longe
tarda o sol
(torreira; companha do marco;
http://ahcravo.com/2016/03/19/cronicas-da-xavega-144/
Nenhum comentário:
Postar um comentário