sábado, 17 de março de 2012

A vida que eu queria



A VIDA QUE EU QUERIA

A vida anda
e a ousadia me acompanha:
estampa  minha face.
Pelas ruas, pelos bares,
já posso dispensar os pares.
Não que me baste,
mas a energía se renova
e permito-me prazeres
antes inimagináveis:
uma chuva de granizo,
um temporal ao acaso,
um chope na Paulista
(segunda sem lei)
sem culpas ou marasmos.

Vivendo a vida
do jeito que eu quería,
meus fantasmas partem desacreditados.

Rogoldoni
13 03 2012
RL T 3 551 007

2 comentários:

  1. Rosangela, gostei do teu poema bem tete-a-tete.
    Um abraço. Tenhas um lindo fim de semana.

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  2. Obrigada, Dilmar, pela leitura e comentário.
    Abraços

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