domingo, 1 de abril de 2012

A Vida Cau sando Reações em Verdades Paradoxais

Sexta saia do trabalho e minha atenção foi chamada por algumas pessoas  paradas ao redor de algo
que por ali acontecia.
Nunca paro perto desse amontoar de gentes, não sendo curiosa me sinto em paz em seguir meu caminho.
Porém havia alguém comigo que sabia o que acontecia:
Um senhor que trabalha recolhendo papelão no seu dia a dia, parara ali para que a cadela que cuida
e que dera cria a pouco pudesse amamentar os muitos filhotes.
Não me contendo atravessei a rua e fui ver de perto e fotografar.
Que visão mais bela:
O homem simples, maltratado pela vida, sentado ao meio fio conversava com o animal Vai fia, melhora,
reage.
E passava a mão pela cabeça dela.
Ela estava desfalecida apos todos os pequeninos filhotes terem mamado.Lembro de três
imagens:
Um era  ela desfalecida de pernas pro ar e alguns filhos ainda mamando.
A segunda imagem era de alguns filhos desfalecidos de tanto mamar, havia um em especial
que estava tombado debaixo da pata da mãe.
A terceira imagem era de um filhote que não conseguia mamar e as pessoas aflitas  foram ao mercado
e trouxeram uma caixa de leite para que o Moço dono da cadela e dos filhotes dessem a ele.
Confesso que foi uma cena cheia de emoção para mim.
Confesso não tenho animais por opção. Mas  fiquei encantada com esse fervilhar  de vida ali no meio da rua, no centro da cidade.
Voltei para casa, o dia havia sido cheio.
Na manhã seguinte passei a foto para o computador e postei no face, podem conferir:http://www.facebook.com/photo.php?fbid=392094127475214&set=a.100358969982066.641.100000238898161&type=1&theater
Tirei muitas conclusões com todo efeito causado pela foto.
Mas confesso que desejo ressaltar um em especial:
Se alguem deseja se candidatar a algo, não faça uma plataforma falando de cuidar do social ou da cultura ou
do lazer.Esse assuntos já não causam comoção.
Mas se atenham a mostrar uma foto de animal que ai sim terá acertado no argumento e marcará pontos com a ' sociedade'.
Respeito os animais. Minha infância correu tendo cães, gatos, pássaros, galinhas, galos, patos  e alguns outros.
Eu mesma já tive uma cadela Dálmata , uma galinha e um galo Garnizés.
Sou a favor dos respeito a vida e aos bons tratos.
Mas acontece que na outra esquina havia um homem sem cão, esse homem vasculhava já há algum tempo
o lixo do restaurante, ele pegava o resto de alimento e comia ali mesmo tamanha sua fome.
Os mesmos que se condoíam de verdade com a cadela desmaiada, passavam pelo Moço que vasculhava
o livro e quase vomitavam, não pelo Moço ser negro e estar sujo, mas porque ele se alimentava do que
estava na lata do lixo.
São realidades paradoxais que me chocam.
Minha nora, esposa do caçula já adotar o Moço que fazia a refeição na lixeira, no sentido de comida fresca, limpa , levar alguma roupa limpa de vez em quando para tentar a longo prazo TENTAR ajuda-lo a se resocialibilizar.Mas foi severamente advertida.
Já ali na calçada vi umas cinco pessoas querendo levar um filhote para casa na hora.
Quando postei a foto no face, houve um momento em que as pessoas esqueceram da foto que celebrava
o FERVILHAR da vida e se prenderam ao embate sobre ortografia.
Pode?
Em fim a foto é linda e o momento foi especial pra essa poeta.

Catiaho Reflexo d'Alma em Verdades Paradoxais


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