ABA DO LIVRO O SORRISO DA CACHORRA
Daniel Henrique Costa de Barros nasceu no dia 04 de
outubro de 1968, na cidade de Maceió, estado de Alagoas, filho de um oficial da
Polícia Militar de Alagoas, Ivan Barros, e da professora Maria Tereza Costa de
Barros.
Foi colaborador, como fotógrafo, de O Jornal e Gazeta de
Alagoas. É engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal de Alagoas
no ano 1992, e pós-graduado em segurança pública em Brasília, onde reside desde
1998. Ingressou na Polícia no ano seguinte.
O sorriso da
cachorra é uma obra de ficção, mas que retrata uma linda história de
amor e uma relação repleta de desejos
lascivos entre os
personagens André e Patrícia, adolescentes apaixonados. Mostra ainda os
encantos e desencantos de um relacionamento juvenil. Impossível não nos
identificarmos com um dos personagens ou com situações que passamos em momentos
de paixões em nossas vidas. Remete-nos a lembranças de fervores passionais de
nossa adolescência e a amores eternos que pensamos viver. “O que seria de
Bentinho sem Capitu? Otelo sem Desdêmona? André sem Patrícia? O que seria do
homem sem o amor?” Isléia Bastos
O grande poeta
Mário Quintana nos dizia: “A amizade é o amor que nunca morre”. Daniel aborda
de forma muito forte a importância da amizade, da coragem e da solidariedade
entre amigos. Os movimentos sociais do final dos anos 1980, começo dos 1990, e
a participação política é outro tema presente na novela O sorriso da cachorra.
Em um enredo polêmico e excitante, tem-se ainda o envolvimento do
personagem central com a luta pela terra, num período em que os ruralistas
combatem tais movimentos, de forma muito violenta. Mas André, em momento algum,
deixa de acreditar que o direito à vida precede o direito à propriedade.
O que me chamou
atenção também são as descrições dos ambientes, paisagens e personagens, que me
lembram, guardando as devidas proporções, Bernardo Guimarães. Uma verdadeira
viagem pelo litoral nordestino, com suas belas praias e lagunas, este livro nos
transporta direto para esses lugares de pescadores e jangadas. Bem como as
comidas e bebidas, a forma prazerosa como Daniel descreve cada uma nos faz até
mesmo sentir o sabor e o aroma, o que nos lembra o grande escritor
norte-americano Ernest Hemingway.
Um livro que
fala de honra, coragem, lealdade, paixão e amor, valores tão raros nos dias de
hoje. Sua leitura muito nos emociona; e é, acima de tudo, um livro
surpreendente!
Henry
Costa
fotógrafo
Nenhum comentário:
Postar um comentário