segunda-feira, 28 de maio de 2012


ABA DO LIVRO O SORRISO DA CACHORRA



Daniel Henrique Costa de Barros nasceu no dia 04 de outubro de 1968, na cidade de Maceió, estado de Alagoas, filho de um oficial da Polícia Militar de Alagoas, Ivan Barros, e da professora Maria Tereza Costa de Barros.

Foi colaborador, como fotógrafo, de O Jornal e Gazeta de Alagoas. É engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal de Alagoas no ano 1992, e pós-graduado em segurança pública em Brasília, onde reside desde 1998. Ingressou na Polícia no ano seguinte.

O sorriso da cachorra é uma obra de ficção, mas que retrata uma linda história de amor e uma relação repleta de desejos lascivos entre os personagens André e Patrícia, adolescentes apaixonados. Mostra ainda os encantos e desencantos de um relacionamento juvenil. Impossível não nos identificarmos com um dos personagens ou com situações que passamos em momentos de paixões em nossas vidas. Remete-nos a lembranças de fervores passionais de nossa adolescência e a amores eternos que pensamos viver. “O que seria de Bentinho sem Capitu? Otelo sem Desdêmona? André sem Patrícia? O que seria do homem sem o amor?” Isléia Bastos

O grande poeta Mário Quintana nos dizia: “A amizade é o amor que nunca morre”. Daniel aborda de forma muito forte a importância da amizade, da coragem e da solidariedade entre amigos. Os movimentos sociais do final dos anos 1980, começo dos 1990, e a participação política é outro tema presente na novela O sorriso da cachorra. Em um enredo polêmico e excitante, tem-se ainda o envolvimento do personagem central com a luta pela terra, num período em que os ruralistas combatem tais movimentos, de forma muito violenta. Mas André, em momento algum, deixa de acreditar que o direito à vida precede o direito à propriedade.

O que me chamou atenção também são as descrições dos ambientes, paisagens e personagens, que me lembram, guardando as devidas proporções, Bernardo Guimarães. Uma verdadeira viagem pelo litoral nordestino, com suas belas praias e lagunas, este livro nos transporta direto para esses lugares de pescadores e jangadas. Bem como as comidas e bebidas, a forma prazerosa como Daniel descreve cada uma nos faz até mesmo sentir o sabor e o aroma, o que nos lembra o grande escritor norte-americano Ernest Hemingway.

Um livro que fala de honra, coragem, lealdade, paixão e amor, valores tão raros nos dias de hoje. Sua leitura muito nos emociona; e é, acima de tudo, um livro surpreendente!



Henry Costa

fotógrafo

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