terça-feira, 1 de maio de 2012


matilde


inventa palavras
sonhos
caminhos
nunca sonâmbulos
correm rios
vivos sob varandas
onde uma terra
chora
uma sereia em jerusalém

não há bermas
nas estradas por onde anda
canta lendas
de um povo
uma magia de aromas
quentes
onde denúncias
se pressentem

confessa-se doente
sofre de não saber
dizer não

é de causas
e causa engulhos quando

escreve
mas sobretudo ama

a mulher chama-se
matilde


http://ahcravo.wordpress.com/2012/05/01/matilde/ 


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