segunda-feira, 21 de maio de 2012
Pérola na Ostra
Pérola na Ostra
Palavras soltas, indo com o vento
São como as idéias que habitam a escuridão
Rebentos que eu mesmo invento
Pura e unicamente classificados de suposição.
O julgamento final de minhas ações
Tal qual as palavras que deixei de escrever
São unidas com pensamentos em vão
Que desuniram o mais sincero bem querer.
Perdido em vírgulas, parágrafos e pontos
Jogados em pergaminhos com teclas
Que nascem minhas poesias e contos
Sem luzes... Escuridão que renega.
Sublinhado pela tinta de corpo e forma
Letras tortas, curvas e retas
Seguindo manuais anexados as normas
Sem destino, puramente, sem regras.
Fecho a ostra - guardo as idéias
Desligo-a de uma tal de tomada
Milhões de criatividades são centopéias
Que andam e moram dentro do nada.
André Anlub
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