domingo, 13 de maio de 2012

Vida peregrina.



Peregrinos pensamentos.
Andam nos meus desvairados sonhos.
Os sentimentos conflitantes apertam o peito.
Os desejos angustiam.
Serão válidos? Serão certos?
Cada passo é dolorido.
Cada instante vazio.
É um correr pra não chegar.
Um sorrir para enganar o coração.
Caminhando sempre.
As forças aparecem nos instantes finais.
E tudo é novo.
Eternamente novo.
Os ciclos abrem.
Ciclos fecham.
Tudo sempre igual.
Vida peregrina.
Vaga pelos vales do viver.
Apesar de distantes, tão iguais!

Micael A. Andrade

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