Pierrot
do Meier, Anjo Pornô...
Ontem
visitei a sua mostra, no Itaú Cultural.
Senti você
alí, presente.
Seu
universo era grande, ainda é.
Saí da
mostra e caminhei pela Paulista, Domingo de sol de inverno.
Uma
enxurrada de peitos e bundas, de vários cantos do mundo. Corpos cosmopolitas, a
se expressarem em movimentos pervertidos e libidinosos, creio eu, de acordo com
a minha ótica de humano hormonal.
Coisas mais
lindas, mais cheias de graça.
Ah Anjo...e
elas estão lindas, cada vez mais lindas! Se você estivesse ainda por aqui, em
meados de 2012, talvez suspiraria em silêncio algo como “ai se eu te pego”, “assim
você mata o papai”, ou, como eu digo, “nossa...tia do céu, tá explodindo!”.
Sentei em
um buteco, acendi um cigarro, traguei um góle de cerva. Observei. Lembrei de
você.
Se você
estivesse sentado comigo, sacaria de sopetão a sua máquina de escrever ou,
quem sabe, um Ipod munido de Twitter e Facebook.
A sua
crônica? Talvez seria: “Tempestade de peitos e bundas na Paulista: para nossa
alegria”
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