sexta-feira, 24 de agosto de 2012





Nas galáxias perdidas do universo vejo o futuro.
Sem nuvens negras ou brancas.
As nuvens não são de algodão.
A vida não é rosa.
Seu sorriso esconde uma lágrima.
Suas lágrimas lavam a alma dos fracos.
Os fortes são tolos prepotentes.
Tão frágeis e débeis.
Satisfazem com pouco.
Inflam seus egos com gasolina.
Pobres de espírito.
Os iluminados sorriem um sorriso despretensioso.
Alvo como a alma de um bebê.
Singelos gestos de verdadeira humildade.
Assim agem grandes almas.
Se entregam, sem nada receber.
Se anulam por um instante, apenas por amor.
São sérios com carinho.
Educam com ternura.
Entre galáxias e estrelas.
Nos cinturões de Orion viajo.
Minha alma não conhece espaço.
Sem limites vejo cores inimagináveis.
Quanta vida.
Tudo se transforma, o que era grande se torna raso diante meus olhos.
Olhos da alma.
Sem corpo estou, livre sentimento.
Procuro a paz no silêncio da luz.
Que corta as esferas da vida como navalha.
Sorria, tudo que você ama ou admira é pouco, nada!
Apenas um grão de areia diante do Sol.
Seus pés nada são.
Suas mãos nada tocam.
Seja humilde.
Só se leva da vida o aprendizado.
A sabedoria.
O seu mundo é como bola de sabão.
O vento muda de direção.
E você tão seguro.
Na matéria nada é previsível.
Previsão apenas dos céus azuis desta Terra.
Imprevistos nos fazem evoluir.
Sentimento nobre é o amor.
Amor puro.
Sem a torpes de almas



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