domingo, 26 de agosto de 2012

Tempo de ser Poeticamente Coreto




Tempo de ser poeticamente coreto

Lá estavam eles, no centro da praça
Aproveitando a reforma do coreto
Pintado com belo azul turquesa
Imponente beleza, de madeira de peroba.

O poeta recitava, tão doce e bela obra
Um soneto de Florbela, das estirpes de outrora.

De tanto encanto e sonoridade
Alcançou sensíveis ouvidos
Buliu mil verves afora.

Surgiram os novos poetas
Com composições próprias
Dando mais vida ao feitiço
Vivenciando o agora.

Eram novos Marias e Joãos
Zés, Fernandos e Pessoas
Envernizando o coreto
Abrilhantando a alma.

André Anlub

Imagem: coreto da Praça Seca - Jacarepaguá (RJ) - web


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