quarta-feira, 20 de março de 2013

Falando sobre a Umbanda com Pai Carlos D'Ogum (Carlos Pavão)



Entrevista com Carlos Pavão, vulgo Pai Carlos D’Ogum, dirigente espiritual do templo umbandista Recanto das Almas Benditas, localizado no bairro do Ipiranga em São Paulo, capital. Pai Carlos tem seus pais também umbandistas, conheceu a umbanda no ventre de sua família, sua iniciação na Umbanda foi aos treze anos de idade por causa de uma manifestação espiritual, foi zelado por seus pais e obteve o cargo de dirigente espiritual aos vinte e sete anos de idade, Pai Carlos é o fundador do Recanto das Almas Benditas que hoje abre suas portas para praticar a caridade através dos espíritos de luz que trabalham na religião Umbanda.

Pai Carlos, primeiro gostaria de agradecer por estar cedendo a nós esta entrevista, te pergunto de forma direta:

O que é a Umbanda?

Umbanda é uma religião brasileira, constituída por dois cultos de povos que formalizaram a maior parte das culturas e costumes de nosso país, os negros da região Banto (Congo-Angola) e os índios brasileiros, sendo assim denominamos a Umbanda como uma religião afro-brasileira ou até mesmo afro-ameríndia, sua maior referência são os guias espirituais que atuam nesta religião em agrupamentos específicos de guias que chamamos de linhas espirituais, portanto, na Umbanda a predominação e toda base de sua doutrina espiritual são passadas por esses guias de luz, e através desses ensinamentos foi constituída toda uma ritualística para o culto umbandista, onde dentro de tal ritualística encontra-se as mais complexas crenças que não desestruturam a doutrina, mas que abrangem o conhecimento e a fé do umbandista o tornando uma pessoa respeitosa para com as demais crenças.

O que significa a palavra Umbanda?

Esta é uma palavra pertencente ao vocabulário quimbundo, falado por muitos anos pelos bantos no continente africano. Neste vocabulário escreve-se NBANDA, onde o som da letra ‘’n’’ no início de uma palavra é ‘’UM’’, no qual a palavra traduzida para o português está mais próxima de ‘’Arte da cura’’.

Pai Carlos, você poderia falar um pouco sobre esta influência africana e indígena que deu início a religião Umbanda?

Certamente, gosto muito de explanar sobre isso. Na África, cerca de 1.200 a.C os negros Bantos faziam seus cultos aos Inquices, nos quais são divindades em suas concepções, numa dessas vertentes desses cultos, havia uma que exigia uma pré-iniciação da pessoa numa espécie de culto de limpeza do espírito (corpo espiritual), culto este supervisionado pelos Makuá Nbanda, em nosso português seriam conhecidos como ‘’Mãos da arte da cura’’ ou apenas como ‘’Mãos que curam’’, esses eram zeladores dirigentes deste ritual também conhecido como Nbanda.  Na Nbanda havia um culto a espíritos que na linguagem banto se dizia Bakulu, esses eram guias espirituais de seus ancestrais, nos quais limpavam o corpo físico e espiritual da pessoa para ela dar início ao culto aos Inquices. Com período escravocrata no Brasil, esses negros (Makuá Nbanda) conheceram índios que praticavam rituais semelhantes, onde evocavam ancestrais de antigos índios, pajés, caciques e outros, daí deu-se início a uma miscigenação de cultos, que era predominado pelos ancestrais indígenas e bantos, hoje conhecidos como Caboclos de pena e Pretos Velhos, o nome foi difundido como Umbanda, pronúncia exata de Nbanda, apenas mudou a forma de escrever aqui no Brasil, adaptando-se ao nosso vocabulário.

Dizem que a Umbanda é filha do catolicismo, do espiritismo e do Candomblé, isso procede?

De forma alguma, muitos carregam esta confusão por falta de fonte histórica a respeito do pré-surgimento da religião. A Umbanda surgiu daquilo que citei, dos bantos e índios, só não se sabe a certo sua data de formação, tudo indica que isso ocorreu entre os séculos XVII e XVIII. Vou começar falando sobre esta questão da Umbanda e Candomblé, ambas as religiões são brasileiras, hoje se existe Umbanda ou Candomblé na África, certamente foi um brasileiro ou alguém que viveu no Brasil que levou essas religiões para este continente, na África existe uma diversidade imensa de cultos, que envolvem três classificações de divindades para povos diferentes, que são os Orixás, Inquices e Voduns, existe também a diversidade de cultos aos espíritos, muito comum entre os bantos, onde a maioria desses cultos eram levados com atabaques, cantos e rezas, sendo assim, uma das sementes da Umbanda está ligada diretamente a África e não ao Candomblé, as pequenas semelhanças que existe entre ambas as religiões, se dão por conta da raiz africana e não algo que as coliguem, o único vínculo entre a Umbanda e o Candomblé é o povo africano, de resto, cada religião traz suas próprias filosofias perante forças espirituais presentes em ambos os cultos, o umbandista que faz algo que copie o Candomblé e vice e versa,  afirmo sem nenhum receio que este está totalmente equivocado em relação a sua religiosidade, sendo assim, ao extrair algo que desconhece da outra religião, torna-se num equívoco ambas as religiosidades, a que pratica e a que não pratica e se ousa praticar. Sobre o catolicismo, parte de sua presença no culto umbandista se dá por conta de fatos históricos, onde muitos negros se adaptaram as rotinas católicas por obrigação, então mesclaram suas crenças as crenças do catolicismo, isso ocorreu no que chamamos de sincretismo religioso, quando estrategicamente o povo negro camuflou suas Divindades aos santos da igreja católica, usando suas imagens de gesso e festejos para cultuarem seus Orixás, Inquices ou Voduns, daí trocavam o nome da divindade por um nome de Santo, por exemplo: Ao invés de saudarem Ogum, no culto inteiro saudavam São Jorge Guerreiro, fazendo com que os integrantes do catolicismo pensassem que estavam cultuando seus santos na linguagem deles. Desta parte histórica, surgiu o tradicionalismo das imagens de santos nos altares umbandistas. É muito importante frisar que a tradição africana era muito respeitosa com todas as crenças, e uma de suas filosofias era acatar o que existia de bom em cada crença desconhecida.  Ainda dentro do tema catolicismo e até mesmo de outros cultos, a Umbanda traz espíritos de luz que viveram em vida seus costumes e crenças, esses aos estarem presentes ainda carregam tais crenças e costumes em nosso culto, sendo assim, existe uma complexidade de costumes imensa dentro de uma gira umbandista, onde vemos um guia falando de Cristo, outro de Tupã, outro de Zambi e assim por diante, mas nenhum desses guias pregam isto no culto, mas trazem com eles esta essência, talvez com intuito de infiltrar nos umbandistas o respeito para com todas as crenças, não discriminando nenhuma e nem as descartando, mostrando que todas vindas de uma verdadeira fé são válidas, isso não descaracteriza o culto, mas acaba deixando que cada pessoa nele se envolva com esses costumes, abrangendo cada vez mais sua fé na diversidade. Sobre o espiritismo, é algo até básico, o espiritismo foi difundido mais rapidamente na época como pessoas que evocavam espíritos os deixando se manifestar em seus corpos, assim a sociedade via o espiritismo, no qual se difundiu mais rápido por vir da etnia branca e dos europeus, porém, mesmo sendo discriminado, teve mais facilidade para adentrar a sociedade, principalmente porque no  final do século XIX e começo do século XX, os espíritas entre sua maioria traziam posições altas na sociedade, como o exemplo do famoso Dr. Bezerra de Menezes que desencarnou em 1900, este além de um grande médico era envolvido com a política, ou seja, tinha uma condição maior para difundir o espiritismo. Quando a sociedade tomou conhecimento da Umbanda, logo assimilou a mesma ao espiritismo, chamando os umbandistas de espíritas por evocarem espíritos, daí muitos umbandistas, principalmente os brancos que se tornaram umbandistas, começaram a escondê-la atrás do título espírita, para tentar uma melhor aceitação da religião perante a sociedade, foi onde começaram a surgir os ‘’Centros Espíritas de Umbanda’’, com o tempo o umbandista ficou carente de fonte histórica e hoje inventaram vertentes de Umbanda, achando que Umbanda é um nome que está a disposição de codinomes como ‘’Umbandomblé’’, ‘’Umbanda Branca’’, ‘’Umbanda Santa’’, ‘’Umbanda de mesa’’, ‘’Umbanda Reiki’’, ‘’Umbanda Omolokô’’, ‘’Umbanda Banto’’, ‘’Umbanda de Jurema’’, ‘’Umbanda esotérica’’ e outras diversas ‘’Umbandas’’ que a meu ver não passam de equívocos criados pela vaidade do homem que sempre quer ser diferente do outro, ou criados simplesmente pelo mimo de não gostar de algo e querer impor sua vontade numa religião inteira a ponto de distorcê-la até sua raiz desaparecer no ar.

Pai Carlos, qual o objetivo desses espíritos abençoados que se manifestam na Umbanda?

Os objetivos são diversos, pois esses guias espirituais cumprem suas missões ao trabalharem em nossas causas, são designados até nós para nos elevar espiritualmente, e ao contrário do que muitos pensam, eles não estão aqui para fazer as nossas vontades, estão aqui no mínimo para nos manter equilibrados diante o conceito espiritual, não nos deixando cair em baixos conceitos, e para isso é necessário diversas forças espirituais para cada uma delas trabalharem numa área diferente, por isso trabalhamos com Exus, Pomba Giras, Caboclos, Pretos Velhos, Baianos, etc. Esses agrupamentos de entidades espirituais específicas que chamamos de linhas, trabalham num conjunto para elevarmos espiritualmente e para não deixar que energias ruins, espíritos baixos e outros, atrapalhem nosso processo de elevação, desta forma trabalham nos orientando para aprendermos a lidar com todo tipo de situação em que vivemos na Terra, evitando que possamos adquirir algum tipo de conceito ruim que afetará a nós e aos nossos semelhantes, trabalham no fortalecimento de nossa espiritualidade, constantemente nos mandando boas energias e retirando as ruins de nós, tentam nos manter afastados de espíritos ruins e dos males que plantamos para nós mesmos, e acima de tudo, nos conscientiza para a prática da verdadeira caridade conosco e com os outros, são espíritos abençoados como você mesmo citou que vem a nós para guiar nossos caminhos, por isso o chamamos de guias espirituais.

Falando sobre um tema polêmico, quem são Exus e Pomba Giras?

Talvez você e as pessoas pense que vou me estender nesta resposta, mas prefiro ser objetivo. O mundo espiritual é mais complexo que o nosso, nele existem planos, existem espíritos elevados, espíritos bons, espíritos perdidos, espíritos obsessores  onde muitos são como dependentes químicos aqui na Terra, nos quais vagam e querem os nossos fluídos para se alimentarem, existem espíritos opositores, nos quais são tão espertos como os elevados, onde carregam seus ideais que não vão a favor do processo de evolução divino, nisso formam grande números de espíritos para irem atrás de suas ideias, formando basicamente uma marginalidade na espiritualidade, assim vemos diversas situações espirituais semelhantes às rotinas de nosso mundo carnal. Os Exus (vou me referir a eles incluindo as Pomba Giras) são simplesmente aqueles que trabalham na divisão da lei espiritual divina, vamos supor que de soldado a juiz de direito, ali estão os Exus, responsáveis por fazer a ronda espiritual, zelar de tudo, nos guardar e aplicar as leis, ou seja, punir quem infringe quaisquer leis espirituais. Imagine uma equipe da lei incorruptível, esses são os Exus, eles não visarão quem, seja seu próprio médium ou outros, ao quebrar uma lei espiritual, ali está Exu para reprimir, para resgatar e acima de tudo aplicar a lei, ou seja, como aqui na Terra do modo que deveria ser (esquecemos os erros da Terra), se infringirmos uma lei, o policial nos prende, nos leva para o delegado e o delegado leva o caso à frente, somos julgados, então será decidido o que ocorrerá conosco, isso vai depender do crime, sendo assim, como na Terra, a polícia tem a função também de nos orientar, mas estão mais rondando e reprimindo aqueles que agem contra as leis, pois, o verdadeiro papel da orientação está em nosso sistema de educação, pais, familiares e professores, esses, diríamos que são como nossos Orixás, Caboclos, Pretos Velhos e demais, e Exu seria a guarda da espiritualidade, por isso os chamamos de Guardiões. E como esses guardiões que lutam pelas leis divinas podem ser assimilados ao diabo do cristianismo, será que é porque muitos plantam isso para se beneficiarem das leis espirituais as manipulando? Desta forma é óbvio, essas pessoas que distorcem o conceito de Exu, seriam como traficantes em nosso mundo físico, que lavam a mente das pessoas de seu movimento, dizendo que a polícia (Exu) não presta, para que assim possam vender com mais facilidade suas drogas e posteriormente se beneficiarem do dinheiro que ela trará.

Gostaria que o senhor nos falasse sobre esses despachos nas ruas, cemitérios, praias e matas. Esses despachos não prejudicam a natureza? E as matanças de animais, porque este ritual é praticado na Umbanda?

Bem, não entrarei muito no aspecto do que significa as oferendas para nós, pois levaria muito tempo para explicar que ocuparia mais do que uma entrevista para se fazer entender, digo que nossas oferendas são na maioria das vezes para zelar de nossos preceitos espirituais, algo que faz ponte direta entre nós e nossa espiritualidade, eu particularmente trago uma velha filosofia Banto, da qual acredita que Deus ao formar a Terra teve a colaboração de suas divindades, desta forma, em nossa natureza Deus e as divindades depositaram parte deles como presente a nós, os encarnados, sendo assim parte da filosofia de nossas oferendas são entregues ao solo, para que façamos de certa forma uma ponte espiritual, entregando um pouco do que é nosso para Deus e as divindades que absorverão aquilo, no popularismo as pessoas diziam que as divindades iriam comer a comida ofertada, mas não literalmente, esta forma popular de dizer, surgiu justamente por conta desta filosofia Banto. Portanto, as oferendas são feitas em diversos pontos estratégicos por conta disso também, existem outros elementos e outros princípios que não cabe falar aqui e também por conta da necessidade de vivência para aprender. Mas conforme nossa crença, a natureza são partes de nossas divindades e de Deus, portanto, jamais deveríamos sujá-las, isso seria ir contra nossos próprios princípios, como denegriria o mar que é parte da própria Yemanjá, por qual motivo iria sujá-la? Pois é, isso infelizmente muitos umbandistas não param para pensar, as oferendas devem ser adaptáveis a natureza, de uma forma que não vá prejudicá-la, por isso em meu templo faço regras para oferendas, se há necessidade de ofertar algo nas matas, então este será feito com folhas como suporte da comida, não serão usados copos de plástico ou vidros, e sim cocos no lugar, tudo que a própria natureza em pouco tempo consumirá, já nas encruzilhadas, ao fazer uma oferenda, usa-se também as folhas, no lugar de uma garrafa de vidro, colocamos cuias, sem jogar nada no chão, coloca-se a oferenda perto de um poste, onde não atrapalhará o caminho de ninguém, e no poste, amarramos uma sacola e se possível deixando escrito para o coletor de lixo que a sacola é para retirar a oferenda sem que ele tenha muito trabalho, nos mares não depositamos nada, preservamos a natureza do mar e das praias, não somos a favor de ofertar nada nesses locais. Mas isso que citei é uma forma de preservação ao nosso meio-ambiente sem que paremos de cumprir com nossos rituais que inclusive são protegidos pelas leis constitucionais do país, mas nem por isso vamos abusar e sujar tudo, isso vai contra a doutrina umbandista. Hoje, como estou localizado na cidade de São Paulo, temos perto de nós um parque ecológico destinado aos umbandistas, lá existem locais adequados para as oferendas, onde depois são retiradas por funcionários do parque, sendo assim, optamos por fazer nossas oferendas neste local.  Sobre animais mortos em encruzilhadas e outros, afirmo que não é nenhum tipo de ritual umbandista, a Umbanda não imola animais, pois não visa esta necessidade, quem mata animais para colocar em encruzilhadas e outros são marginais que denigrem as religiosidades afro-brasileiras, pessoas que não sabem o que estão fazendo e que deveriam estar presas, a sociedade tem que parar com este pré-julgamento em associar isso com a Umbanda ou Candomblé, mas sim associar a marginais que denigrem ambas as religiões, não posso dizer que o evangelismo é ruim por conta de representantes que roubam o povo, não posso dizer que o catolicismo não presta por conta de padres pedófilos, assim como não posso dizer que negros (afrodescendentes) são ladrões porque um roubou alguém, como não posso dizer que brancos são assassinos por que alguns mataram e assim por diante. Ter este tipo de pensamento é dar margem para o preconceito, melhor, agir assim é compactuar com o preconceituoso, cada pessoa é responsável pelos seus atos, indiferente de cor, credo ou classe social. Sobre o sacrifício de animais, o Candomblé trabalha na imolação de animais, mas é um ritual conhecido como ‘’Sagrado Sacrifício’’, nada tem a ver com despachos em encruzilhadas e demais, são utilizadas partes não comestíveis do animal para seus rituais internos, após isso, o animal é higienizado e levado para a cozinha, onde será servido para as pessoas se alimentarem, em caso de uma casa grande de Candomblé, os animais são higienizados, embalados e distribuídos para instituições de caridade, portanto, o destino dos animais é para a alimentação, como nos açougues, mas ainda diferente, porque os animais são doados e não vendidos.

O senhor se ofende em ser chamado de macumbeiro?

De forma alguma! Fico indignado ao ver umbandistas se ofendendo com este termo e até mesmo fazendo campanhas dizendo que macumba é um instrumento, que é totalmente fora de questão. Quando me chamam de macumbeiro, eu dou risada da ignorância formada e graduada pelo preconceito. Macumba é uma palavra também pertencente ao vocabulário Banto, que se escreve Makuba e se pronuncia Makumba,  sua tradução para o português significa nada mais e nada menos que reza ou oração no sentido de evocar alguma força espiritual, sendo assim, o macumbeiro é aquele que está rezando ou orando, desta forma, o padre é um macumbeiro, o pastor é macumbeiro, a pessoa que pula sete ondinhas no mar é macumbeira e eu sou macumbeiro, todos os religiosos compactuam da macumba, ou seja, da reza ou da oração, todos nós somos macumbeiros, menos os ateus, é claro.

Pai Carlos, muito obrigado pela entrevista, poderia deixar uma mensagem para todos?

Eu que agradeço a oportunidade! Peço que as pessoas procurem se conscientizarem um pouco mais, respeitar as diferenças, não precisa acatar ou até mesmo entender essas diferenças, mas respeitar a escolha de cada um, seguindo sua filosofia de vida sem interferir na filosofia de seu próximo, se apeguem um pouco mais nos velhos costumes, como pedir uma benção aos mais velhos, não deixar de lado velhas palavras como ‘’por favor’’, ‘’com licença’’ e ‘’obrigado’’, essas palavras fazem a diferença, se modernizam com a tecnologia, mas não deixe que ela faça tudo por você, não deixe que ela viva sua vida, lembrem que o mais importante da vida é viver. Finalizo minha mensagem com uma frase que gosto muito, na qual desconheço o autor:

‘’Deus é bom porque nos deixa plantar o que quisermos, e justo porque nos deixa colher o que plantamos.’’

Axé a todos e que nosso Pai Oxalá ilumine!

(Entrevista realizada por Manoel H. Cabral)

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