sábado, 13 de abril de 2013

MAIS UM ASSASSINATO NA TIJUCA

A motosserra voltou a atacar e o seu som agonizante anunciou o que estava acontecendo: no começo da noite, mais uma árvore deixou de existir na antes bem arborizada região da Tijuca. Aconteceu novamente em frente ao número 127 da rua Haddock Lobo, a quarta em menos de um ano no trecho. Já temos menos oxigênio e, consequentemente, mais impurezas para respirar. É FRUSTRANTE O SENTIMENTO DE IMPOTÊNCIA de um cidadão comum, defendendo o direito à vida de quem só contribui para a saúde, mas que para muitos é só uma árvore. Infelizmente, na atual administrração da Cidade árvore é lixo. Por incrível que pareça, quem cuida desses preciosos vegetais é a Comlurb (para quem não sabe, Comlurb é Companhia Municipal de Limpeza Urbana - a que deveria cuidar  do lixo).
Rogo ao "engenheiro florestal" que autorizou o assassinato,  que pelo menos tome a iniciativa de mandar plantar outra no local, considerando que a única razão aceitável para que ela fosse retirada é que estivesse doente, pondo em risco a segurança pública, o que não parecia ser o caso.

Mario Rebelo de Rezende
tel. (21)95417234
 
 
 
 
 

2 comentários:

  1. Infelizmente tive que presenciar mais uma vez este ABSURDO neste trecho da rua Hadock Lobo. Mais uma vez ficamos tolidos de tentar coibir este ato cruel, porque nenhuma autoridade competente atendeu minhas ligações. Caso que se tratava somente de uma remoção de um galho quebrado na copa da extinta árvore,que estava pendurado após aquela terrível chuva de terça-feira no mês de março, há quase 20 dias. Como o Sr. Carlos Henrique (supervisor responsável comlurb) mostrou depois de muita discussão e com o corte total da mesma a "autorização de remoção do galho" assinada por um engenheiro florestal e não o laudo atestando o problema que justificasse a remoção total. Acho SURREAL COMO ESTE PROFISSIONAL não luta pela causa do reflorestamento, pois o que ocorre senhores é a retirada PELA RAIZ de uma árvore de mais de 40 anos e simplesmente o fechamento do buraco ou da "cova" da extinta árvore de vida como a nossa. E essa sensação de assassinato se fez notar pela chuva que caiu logo após o ato cruel, pois quando sofremos choramos, na natureza o sentimento é o mesmo...
    Luciano

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    1. Bem lembrado, prezado Luciano, a natureza chorou, como nós,eu, você e sua distinta esposa,e nos banhou com suas lágrimas, pela perda de mais um "soldado". Infelizmente poucos se preocupam e só sentirão falta da verde copa quando o sol lhes queimar a cabeça.

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