sentou-se na margem dos dias
cerrou os olhos
sorriu
e
não
era ainda muito cedo
não sabia sequer se haveria um quando
para
levantou-se
sacudiu a roupa suja do pó do tempo
abriu bem os olhos
sorriu
e
ainda hoje abre caminhos
http://ahcravo.wordpress.com/2013/05/23/nunca/
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