praia de mira, barco de mar s. josé
é tempo de gestos
de dizer fazendo
de ser o que negado foi
calar é consentir
afirmar-se é negar
recusar é querer
ergue-te
maior que tu só tu
ninguém tem o direito de te apoucar
cresce para que cresçam os que de ti
o tempo dos teus será o que lhes deixares
são estes os homens que descendem
dos que foram a longes terras e regressaram
os mais descendem dos que nunca partiram
de quem descendes tu
se não fores a recusa
e o afirmares bem alto
de pé?
(praia de mira; companha do zé monteiro)
http://ahcravo.wordpress.com/2014/05/22/no-gesto-a-palavra-dita/
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