xávega, o aparelhar das redes
é da mãos que falo
quando digo
o caminho
para elas os olhos
mãos outras
os corpos devagar
marinheiras
de um outro navegar
é das mãos que falo
quando digo
não fales
se me perco nas mãos
é de tanto as olhar
escuta
as mãos
(torreira; companha do marco; 2011)
http://ahcravo.wordpress.com/2014/06/03/das-maos-2/
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